sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

CORTE MENSAL PROVISÓRIO DO GOVERNO BRASILEIRO NO ORÇAMENTO

Decre
to faz corte mensal provisório de R$ 1,9 bilhão no Orçamento

Medida vale até que Congresso aprove projeto de lei para este ano. Corte em despesas 'não obrigatórias' foi de 30%, segundo o decreto.
Do G1, em São Paulo
08/01/2015 07h50 - Atualizado em 08/01/2015 11h36
Decreto faz corte mensal provisório de R$ 1,9 bilhão no Orçamento

    Medida vale até que Congresso aprove projeto de lei para este ano. Corte em despesas 'não obrigatórias' foi de 30%, segundo o decreto.
     Do G1, em São Paulo
     O governo publicou no "Diário Oficial da União" desta quinta--feira (8) o decreto sobre a execução do seu Orçamento. Ficou estabelecido o corte de 33% em relação ao valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Com isso, o bloqueio mensal de gastos do governo será de R$ 1,9 bilhão, segundo o Ministério do Planejamento. 
     Esse corte é provisório, já que o decreto tem validade até que o Congresso aprove o Orçamento da União para este ano. A expectativa é de que a votação ocorra até março.
     No decreto desta quinta, o governo separou os gastos em dois tipos: os obrigatórios e os não obrigatórios. No caso das despesas obrigatórias, pode ser gasto mensalmente o limite de 1/12 do valor que está no projeto de lei.
    No caso dos gastos não prioritários, ou seja, os que podem ser adiados, o limite foi reduzido de 1/12 para 1/18, por mês (33%), do que está no projeto do Orçamento. Neste grupo entram, por exemplo, despesas administrativas, como passagens aéreas e diárias. 
Ministério e órgão do governoCorte por mês, em milhõesQuanto será gasto (1/18), em milhões
EducaçãoR$ 586,83R$ 1.173,66
DefesaR$ 156,46R$ 312,93
CidadesR$ 144,42R$ 288,85
Desenvolvimento SocialR$ 139,88R$ 279,76
Ciência e TecnologiaR$ 130,88R$ 261,77
FazendaR$ 116,84R$ 233,68
JustiçaR$ 72,05R$ 144,10
PrevidênciaR$ 48,17R$ 96,34
Agricultura e pecuáriaR$ 47,52R$ 95,06
Desenvolvimento agrárioR$ 43,88R$ 87,75
TransportesR$ 32,33R$ 64,65
Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorR$ 29,24R$ 58,48
Relações exterioresR$ 29,23R$ 58,46
SaúdeR$ 27,14R$ 54,27
Meio AmbienteR$ 24,77R$ 49,54
Trabalho e EmpregoR$ 23,27R$ 46,55
PresidênciaR$ 23,26R$ 46,52
CulturaR$ 22,62R$ 45,24
Secretaria da Aviação CivilR$ 21,84R$ 43,69
Minas e EnergiaR$ 20,63R$ 41,27
PlanejamentoR$ 20,47R$ 40,94
EsporteR$ 18,19R$ 36,37
Integração NacionalR$ 13,22R$ 26,43
ComunicaçõesR$ 8,96R$ 17,92
TurismoR$ 8,37R$ 16,74
Advocacia-Geral da UniãoR$ 7,59R$ 15,10
PortosR$ 4,95R$ 9,90
PescaR$ 4,56R$ 9,12
Secretaria de Direitos HumanosR$ 3,16R$ 6,33
Políticas para MulheresR$ 2,45R$ 4,89
Controladoria Geral da UniãoR$ 1,89R$ 3,77
Micro e Pequena EmpresaR$ 1,55R$ 3,11
Secretaria de Assuntos EstratégicosR$ 1,34R$ 2,68
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade RacialR$ 0,74R$ 1,49
Vice-PresidênciaR$ 0,15R$ 0,30

 "Essa medida se faz necessária frente às incertezas sobre a evolução da economia, o cenário fiscal e o calendário do Poder Legislativo, que só retomará suas atividades a partir de fevereiro", diz o Planejamento, em nota.
O que está garantido
De acordo com o decreto, os órgãos, os fundos e as entidades do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União só poderão empenhar as dotações orçamentárias, que estiverem no projeto de Lei, destinadas ao atendimento de:
- Despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2015;
- Bolsas de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);  bolsas de residência médica e do Programa de Educação Tutorial (PET), bolsas e auxílios educacionais dos programas de formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), bolsas para ações de saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e Bolsa-Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo;
- Pagamento de estagiários e de contratações temporárias
-   Ações de prevenção a desastres classificadas na sub-função Defesa Civil;
- Formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos;
- Realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;
- Importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda;
- Concessão de financiamento ao estudante;
- Ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tecnologia;

- Dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde.
Expectativas
No início desta semana, segundo o blog da Cristiana Lôbo, o governo preparava um corte "drástico" no Orçamento em 2015, de cerca de R$ 68 bilhões. E a pretensão era estabelecer uma meta "ambiciosa" de economia de gastos (com passagens aéreas, diárias e também emendas parlamentares).
Ao mesmo tempo, informou, seria criado um comitê financeiro para decidir a gestão do gasto público. Haverá uma meta linear, mas a Comissão de Gestão do Gasto Público, formada pelos ministérios do Planejamento, Fazenda, Casa Civil e Controladoria-Geral da União poderá ampliar a economia mensal do governo.

O blog também dizia que o governo acreditava que, se fizesse o drástico ajuste fiscal neste ano, poderia começar a colher resultados a partir do ano que vem. Esse otimismo se dá com a retomada do crescimento nos Estados Unidos e em países da Europa e, ainda, com a queda do preço do petróleo (o Brasil é importador) e, ainda, com a oscilação do dólar no país, o que favorece as exportações e a produção agrícola.
Cortes nos gastos
Após ser confirmado como ministro da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilma, Joaquim Levy defendeu, em entrevista no Palácio do Planalto no ano passado, cortes nos gastos públicos.

Na ocasião, ele chegou a dizer que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública, deveria ser de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público (governo, estados e municípios) neste ano.


Para variar, tentem descobrir qual foi o Ministério que sofreu o maior corte?

Acertou aquele que disse MEC!, pois é o único Ministério supérfluo, educação para um país é luxo, portanto descartável e lá vamos nós de novo, na contramão da evolução.
Povo intelectualmente evoluído é menos suscetível a ser ludibriado e, portanto a corrupção seria ínfima, mas povo pseudo-alfabetizado, ou como dizem analfabeto funcional, esse não vê uma melancia na frente do próprio nariz e com migalhas se satisfaz, pois não sabe de seu real potencial e como poderá ser peça chave para o seu país, ajudando-o a ser uma potencia não de corrupção e sim de valores dignos de nota: CULTURAIS, CIENTÍFICOS, TECNOLÓGICOS, INTELECTUAIS em decorrência disso teríamos: COEXISTÊNCIA PACÍFICA, PESSOAS ILIBADAS SERIA A TÔNICA NATURAL, E O ERRO SERIA A EXCEÇÃO, isso sim seria um país a ser olhado e copiado, não o recorde em malandragem, em ludibriar o próximo, não na nudez e exibicionismo, estimulando o turismo sexual e mostrando-se indignados com o fato do estrangeiro vir com esse intuito, que estranhamento é esse se somos nós mesmos que passamos a imagem de que o povo brasileiro é desfrutável? Que não damos condições de educação para competir no mercado e que como moeda de troca, só possuem os favores sexuais, já que não aprendem nada nas escolas que lhes dê suporte para sobreviver dignamente.
Deixemos de ser cínicos e vamos mudar o nosso foco, vamos olhar a educação, como o veio de ouro essencial à nossa evolução sócio-econômico-cultural.
A EXAME, de 24/12/2014 vem com um artigo que me sinalizou como real em relação à preocupação com a educação, intitula-se TODOS TÊM ALGO A ENSINAR.
Se de fato se inicia um movimento nacional em prol da educação, seria espetacular! As empresas necessitam de pessoas de competência e a educação não as está pondo no mercado, pois o vício de jogar com o dinheiro público é mais importante, do que a educação. È mais importante ganhar mais do que investir mais e se me avaliam pelo que aprovo e não pelos conhecimentos que adquirem meus alunos é mais fácil pressionar as escolas à aprovação 100% do que a ter a responsabilidade político-social de ensiná-los e gabaritá-los, como merecem para se prepararem para os desafios da sociedade.
Ouço muito dizer que os alunos de hoje não querem nada, que o ensino de hoje está ultrapassado, sou professora, posso usar os modernos recursos, mas posso recorrer aos antigos, pois não é por que surgem coisas novas, que devo descartar as antigas. Pois bem passei o ano passado trabalhando no Programa Mais Educação, que já está com novo nome, mas isso não importa, o que interessa é que os trabalhei, visando basicamente o raciocínio lógico, habilidade démodé, mas como evoluíram, como as matérias lhes ficaram mais acessíveis, vieram´me agradecer, sem acreditar que haviam conseguido entender os enunciados das provas e que haviam melhorado 100% ou até mais em suas notas, mas fui atrás, pois sei que notas são maquiadas e procurei saber sobre eles e seu real progresso, garantiram-me que realmente haviam melhorado muito e que o progresso era real. Só foi necessário querer ensinar e motivá-los, essa motivação chama-se compreensão, compreenderam o porquê do que lhes era pedido.
Não sou excepcional, apenas me preocupo com os que estão sob a minha responsabilidade e creio que se decidi ensinar é para fazê-lo e nada mais.

Cada um que faça bem feito o seu papel!

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